As vendas de combustíveis pelas distribuidoras no Brasil tiveram uma leve alta de 0,4% ante o ano anterior, para 855,608 milhões de barris, após dois anos de queda no consumo, segundo dados publicados nesta quarta-feira pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
No período, as vendas de gasolina cresceram 2,6%, para 277,69 milhões de barris, enquanto as de óleo diesel cresceram 0,9%, para 344,507 milhões de barris, apontou a agência reguladora em seu site. Em 2016, as vendas de combustíveis no Brasil caíram 4,5% ante o ano anterio. Em 2015, o recuo foi de 1,9%.
Importações de diesel e gasolina disparam
As importações de diesel do Brasil cresceram 63,6% em 2017 ante o ano anterior para um recorde desde pelo menos os anos 2000, em um ano marcado pela perda de participação de mercado da Petrobras.
As compras externas do combustível fóssil – que é o mais consumido no Brasil – somaram aproximadamente 81,486 milhões de barris, segundo documento no site da ANP.
As importações de gasolina A (antes da adição de etanol), no ano passado, por sua vez, cresceram 53,4% ante 2016, para cerca de 28,232 milhões de barris, também uma máxima desde pelo menos os anos 2000, mostraram os dados da agência reguladora.
O movimento ocorre após a Petrobras, que tem quase 100% da capacidade de refino do Brasil, abrir espaço para a concorrência desde que adotou uma política de preços que segue a lógica do mercado internacional, em outubro de 2016, em busca de rentabilidade.
O mercado ganhou a adesão de novos importadores, de todos os portes, reduzindo as vendas da Petrobras e o uso do produto refinado pela estatal.
As importações de todos os derivados de petróleo cresceram 26,1% em 2017 ante o ano anterior, para 224,719 milhões de barris, também uma máxima desde pelo menos os anos 2000, segundo os dados da ANP.
Por G1